06/08/2021
A reportagem é do portal de notícias Rede Brasil Atual…
Apenas em julho, as maiores altas foram registradas em Fortaleza (3,92%), Campo Grande (3,89%), Aracaju (3,71%), Belo Horizonte (3,29%) e Salvador (3,27%). As únicas quedas foram apuradas em João Pessoa (-0,70%) e Brasília (-0,45%).
De janeiro a julho, o preço médio caiu apenas em Belo Horizonte, Brasília e Goiânia. No acumulado em 12 meses, as altas vão de 11,81% (Recife) a 29,42% (Brasília), atingindo 28,50% em Porto Alegre. Na capital paulista, 22,06%. No Rio de Janeiro, 22,86%.
Segundo o Dieese, a cesta mais cara em julho foi a de Porto Alegre (R$ 656,92), seguida pelas de Florianópolis (R$ 654,43) e São Paulo (R$ 640,51). As de menor custo foram as de Salvador (R$ 482,58) e Recife (R$ 487,60). Com base na mais cara, o instituto calculou em R$ 5.518,79 o salário mínimo necessário para as despesas básicas de um trabalho e sua família. Ou 5,02 vezes o atual piso nacional, que é de R$ 1.100. Essa proporção era de 4,93 vezes em junho.
:: Com ‘inflação persistente’, Copom faz nova alta e leva taxa de juros ao nível de 2019 ::
O tempo médio para adquirir os produtos da cesta subi para 113 horas e 19 minutos, quase duas a mais. E o trabalhador remunerado pelo mínimo comprometeu 55,68% de sua renda líquida para adquirir esses produtos (54,79% no mês anterior).
De acordo com a pesquisa, açúcar, café em pó e tomate aumentaram em 15 capitais, das 17 pesquisadas. O preço do leite integral subiu em 14 e o da manteiga, em 12. Já o o arroz diminuiu também em 14 cidades.