Pegar covid pela segunda vez aumenta a imunidade?

22/02/2022

Reproduzimos, a seguir, artigo do doutor Paul Hunter, professor de Medicina na Universidade de East Anglia, no Reino Unido, publicado no site da BBC News…
Mulher doente deitada no sofá

Sabemos desde o início da pandemia que podem ocorrer reinfecções por covid-19. Um dos primeiros casos reportados foi de um homem de 33 anos em Hong Kong.

Sua infecção inicial foi diagnosticada em 26 de março de 2020 — e sua segunda infecção, por um vírus geneticamente distinto,142 dias depois.

Desde então, relatos de reinfecção se tornaram comuns, sobretudo após o surgimento da variante ômicron.

As primeiras pesquisas da África do Sul (ainda em fase de preprint ou pré-publicação, aguardando revisão por outros cientistas) sugerem que o risco de reinfecção aumentou rápida e substancialmente após a chegada da variante.

Mas por que as reinfecções estão aumentando? A resposta simples é porque nossa imunidade muitas vezes não é mais suficiente para prevenir uma infecção.

Isso pode ser devido ao aparecimento de uma nova variante do vírus, como a ômicron que, devido a mutações em sua forma, é menos reconhecível pelo sistema imunológico, o que significa que o vírus ignora a imunidade anterior.

Ou pode ser porque a imunidade diminuiu desde a última vez que fomos infectados ou vacinados.

Sabemos que este é um problema específico da imunidade contra a covid — por isso a necessidade de doses de reforço da vacina.

Além disso, o coronavírus quase sempre entra no corpo humano pelo nariz e pela garganta.

A imunidade na mucosa que reveste estas áreas tende a ser relativamente de curta duração em comparação com a imunidade sistêmica em todo o corpo.

Isso pode explicar por que a proteção contra doenças graves, geralmente enraizadas nos pulmões, dura mais do que a proteção contra infecções.

Quão comuns são as reinfecções?

Para ler a íntegra, acesse o link abaixo…

https://www.bbc.com/portuguese/internacional-60386430

 

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