Fiocruz e Mapa mapeiam produção de plantas medicinais no Brasil

25/05/2021

Transcrevemos, a seguir, reportagem publicada no portal da Agência Brasil.

Das 26 espécies de plantas, 18 são extrativas e oito, cultivadas

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) apresentaram nesta segunda-feira (24) os resultados do maior diagnóstico já realizado no Brasil sobre o potencial produtivo de plantas medicinais, aromáticas, condimentares e alimentícias. Ao todo, foram mapeadas as cadeias de valor de 26 espécies de plantas. Para cada uma delas foram identificados os produtores, as formas de escoamento dos produtos, os potenciais consumidores, além dos principais desafios e formas de aprimorar a produção.

“Acreditamos que esse pode ser um campo de muita geração de renda para nossos agricultores”, diz o secretário de Agricultura Familiar e Cooperativismo do Mapa, Fernando Schwanke. “O Brasil é um grande importador de óleos de outros países quando temos a agricultora familiar que pode produzir muitas dessas plantas e agregar valor para si e para a sociedade como um todo”, acrescenta.

O mapeamento faz parte do Projeto ArticulaFito – Cadeias de Valor em Plantas Medicinais e os resultados estão disponíveis nas redes sociais. A pesquisa foi apresentada no seminário online  “Cadeias de Valor em Plantas Medicinais e a Agenda 2030: contribuições da sociobiodiversidade para reflexão sobre novos modelos de produção para a  preservação da vida e da saúde no planeta”, que pode ser acessado na íntegra na internet.

Entre os produtos mapeados estão, por exemplo, o chá medicinal de hortelã, semente de sucupira, pílula artesanal de babosa, semente de umburana, óleo extravirgem e farinha de babaçu, amêndoa da castanha-do-pará e o repelente de andiroba.

“A crise ambiental que estamos vivendo colocou novos desafios e esse desafio do desenvolvimento sustentável se coloca exatamente no nosso ponto central ao valorizarmos os produtos da sociobiodiversidade, ao valorizarmos as populações tradicionais que são as grandes protetoras dos nossos biomas”, diz o coordenador de Relações Institucionais da Fiocruz, Valcler Rangel.

Um dos objetivos do mapeamento, segundo a coordenadora técnica e executiva do ArticulaFito, Joseane Carvalho Costa é fazer com que todos que participam de alguma forma dessa cadeia, desde os produtores até os consumidores finais valorizem e conheçam cada uma das etapas. “Quando a gente está consumindo o produto de óleo de castanha na clínica de estética, precisamos saber o quanto nesse produto está embutido de desigualdades o quanto está embutido exploração de trabalho. É uma virada no modo de como se consome, esse novo modo de mudar esse padrão de relação de consumo”.

Para ler a íntegra, acesse o link abaixo.

https://agenciabrasil.ebc.com.br/saude/noticia/2021-05/fiocruz-e-mapa-mapeiam-producao-de-plantas-medicinais-no-brasil

 

Imprimir
WhatsApp
Copy link