12/11/2020
Dados divulgados nesta quinta-feira (12) pelo IBGE apontam certa estabilidade de 2018 para 2019, em níveis elevados, da população abaixo da linha de pobreza, da extrema pobreza e da informalidade no mercado de trabalho. A desigualdade na remuneração entre brancos e negros segue sendo outra característica brasileira que desponta nos dados de pobreza, conforme mostra a Síntese de Indicadores Sociais (SIS) do instituto. Em linhas gerais, o país piorou em relação a 2015, ano anterior ao do impeachment.
De 2018 para 2019, a pobreza, medida pelo critério de renda abaixo de US$ 5,5 por dia, foi de 25,3% para 24,7% da população – eram 23,7% em 2015. Já a extrema pobreza (menos US$ 1,90 por dia) manteve-se em 6,5%, “afetando mais da metade dos nordestinos e 39,8% das mulheres pretas ou pardas”. Esse indicador era de 4,9% em 2015.
Além de atingir parte significativa da população, a pobreza é mais aguda em determinados segmentos. De uma média de 24,7%, que representa quase 52 milhões de pessoas, cai para 14,7% entre os brancos e sobe para 32,3% entre pretos e pardos, que é a classificação usada pelo IBGE. Sobe ainda mais entre mulheres negras (32,8% do total).
A reportagem é do portal Rede Brasil Atual. Para ler a íntegra, acesse o link abaixo.