Cotidiano
Copom faz o quinto corte seguido dos juros e já antecipa novas reduções

01/02/2024

Reproduzimos, a seguir, informação extraída do portal Rede Brasil Atual.

Taxa Selic foi a 11,25% ao ano, no menor nível desde março de 2022. Copom sinaliza novos cortes, com “serenidade e moderação”

Reprodução

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Mais uma vez, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central confirmou as expectativas do “mercado” e cortou a taxa básica de juros (Selic) em meio ponto percentual, para 11,25% ao ano. Foi a quinta redução seguida. Com esse resultado, anunciado na noite desta quarta-feira (31), ao final da primeira reunião de 2024, a taxa vai ao menor nível desde março de 2022. E deve continuar a cair.

Com a inflação mantendo-se controlada, como tem sido até agora, a expectativa é de que ocorram novas reduções da taxa Selic. Por enquanto, a projeção dos analistas é de que os juros fechem 2024 em 9% ao ano. Para o IPCA, a estimativa de inflação fica pouco abaixo de 4%.

O próprio Copom confirma que deverá manter a política “contracionista”, ou seja, de cortes. “Em se confirmando o cenário esperado, os membros do Comitê, unanimemente, anteveem redução de mesma magnitude nas próximas reuniões e avaliam que esse é o ritmo apropriado para manter a política monetária contracionista necessária para o processo desinflacionário”, afirma o colegiado, em nota. 

“Desinflação” mais lenta

“A conjuntura atual, caracterizada por um estágio do processo desinflacionário que tende a ser mais lento, expectativas de inflação com reancoragem apenas parcial e um cenário global desafiador, demanda serenidade e moderação na condução da política monetária”, diz ainda o Copom, no documento divulgado logo após a reunião.

Segundo o Copom, no cenário doméstico, “o conjunto dos indicadores de atividade econômica” continua apontando desaceleração da economia. E a inflação ao consumidor mantém trajetória de retração. Fora do Brasil, o momento é de cautela. “O ambiente externo segue volátil, marcado pelo debate sobre o início da flexibilização de política monetária nas principais economias e por sinais de queda dos núcleos de inflação, que ainda permanecem em níveis elevados em diversos países.”

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