Nunca é demais lembrar que todo cuidado é pouco quando se fala em golpes tecnológicos. Praticados pelas redes sociais, por meio de telefones celulares, tablets ou computadores, e das mais diversas formas, os golpes se multiplicam diariamente. Ao mesmo tempo em que facilita a comunicação e demais atividades do cotidiano, a tecnologia também amplia as possibilidades de ação dos falsários e estelionatários. E a preocupação com o uso indevido e criminoso dos recursos tecnológicos aumenta, especialmente por conta do desenvolvimento da “inteligência artificial” (IA), uma vez que os larápios já lançam mão desse mecanismo, com o intuito de fazer mais vítimas.

Inteligência artificial – entre outras coisas, a IA permite reproduzir a voz e a imagem humanas. Desse modo, falsos áudios e vídeos são produzidos com o intuito de ludibriar usuários do sistema de telefonia celular e da rede mundial de computadores. Os estelionatários da era digital também estão atentos ao fato de os atuais smartphones (autênticos computadores de mão) concentrarem informações de toda ordem. Uma “invasão” ou clonagem de celular pode permitir acesso aos dados pessoais, profissionais, bancários e à lista de contatos que cada um de nós carrega nesses aparelhos.     

Golpes diversos – há bem pouco tempo, o que causava incômodo aos usuários de celular eram os telefonemas das centrais de telemarketing. Agora, a grande preocupação é com a imensa quantidade e variedade de golpes e fraudes que nos cercam todo santo dia. É muito comum recebermos ligações (às vezes automatizadas) para alertar que o nosso cartão de crédito foi utilizado ou que um Pix foi efetuado da nossa conta bancária. A tal ligação, então, orienta: “caso não reconheça essa operação, tecle x, para falar com nossos operadores”. Jamais faça isso! Afinal, é tudo o que os falsários precisam para “sequestrar” seu aparelho, capturar seus dados e, muito provavelmente, invadir a sua conta bancária.    

Falsas entidades – também alertamos para que dediquem especial atenção aos contatos (por e-mail, WhatsApp ou telefone) estabelecidos por entidades que se identifiquem como representantes de aposentados e pensionistas. Já obtivemos relatos de colegas que foram contatadas por falsas associações, com o intuito de obter dados sigilosos e/ou tirar algum proveito. Então, voltamos a enfatizar que todo cuidado é pouco. Sempre que tiver dúvida ou desconfiar de algo, não acione links desconhecidos; não transfira dinheiro, antes de ter certeza de que se trata de pessoa da sua confiança; e também desconfie das propostas muito vantajosas.

Prevenção – portais de notícias, como UOL, Terra e g1, por exemplo, costumam pautar matérias que abordam esse tema. Relacionamos, a seguir, cinco links (confiáveis) oficiais, com relatos das fraudes mais executadas e dicas de prevenção e segurança. Um, criado pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e os outros quatro pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

Boa leitura e fique esperto!

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