12/04/2019
As piores previsões para a comunicação pública nos novos governos de extrema direita instalados no país vão se concretizando. Censura nas redações, ameaça aos trabalhadores e fechamento de veículos abrem o ano nos diversos veículos de caráter público em todo o país.
Em nível federal, a Empresa Brasil de Comunicação (EBC) sofreu mais um atentado em sua missão de informar e entreter com autonomia a sociedade. Uma mera portaria publicada pelo novo presidente da empresa, Alexandre Graziani, liquidou a missão legal da TV Brasil, transformando-a em uma mera reprodutora de propaganda governamental de Bolsonaro e dos militares.
Até então, ainda predominava na empresa uma separação entre os veículos públicos – regidos pela lei que criou a EBC – e os produtos estatais. Durante os mais de 10 anos de trajetória da EBC, os veículos públicos nacionais como a TV Brasil, Agência Brasil e Rádios Nacional e MEC buscavam seguir linha editorial própria, mesmo que desvirtuada pelo governo Temer, diferente dos veículos estatais. Nesses, a NBR e Voz do Brasil, quem sempre decidiu pela programação foi a secretária de comunicação da presidência da república.
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