14/01/2020
Acumulados nos governos Lula e Dilma, ativos são um “seguro” que o país tem, mas do qual está se desfazendo para implementar a agenda ultraliberal
Para o professor Alessandro Donadio Miebach, do Departamento de Economia e Relações Institucionais da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), o primeiro ano de gestão do ministro da Economia Paulo Guedes aponta para uma continuidade do que já vinha sendo praticado no governo Temer. A principal diferença seria a mudança de patamar no câmbio, que não rendeu resultados em termos de balança comercial.
“O que caracteriza a gestão do Guedes é que ele está buscando implementar um conjunto que a gente chamaria de estrutura de preços chilenos. Qual é? Juros baixos, moeda doméstica depreciada e salário comprimido. É uma combinação que, tradicionalmente, se associa a uma expectativa positiva de crescimento, só que, em geral, associada a plataformas exportadoras. Só que a gente não está numa plataforma exportadora, a gente está no Brasil e aí é onde essa estratégia neoliberal, essa combinação de preços, dada a estrutura da nossa economia, não traz resposta em termos de crescimento, porque tu não tem demanda”, pontua, em entrevista ao portal Sul21.
A reportagem é do portal Rede Brasil Atual. Clique no link abaixo e leia a matéria completa.