16/07/2021
A reportagem é do portal de notícias Rede Brasil Atual…
As vacinas contra a covid-19 são feito histórico da ciência mundial, porque foram desenvolvidas e entraram em ação em velocidade nunca antes vista. Assim, imunizantes estudados em diferentes fases agora são aplicados na população e, hoje, salvam vidas e apontam para um futuro com a covid-19 sob controle.
Diferentes laboratórios obtiveram fármacos seguros através de diferentes tecnologias, em um movimento de inovação e dedicação dos cientistas. A velocidade tem relação com a necessidade. A pandemia é a crise sanitária global mais séria em mais de 100 anos, tanto que já fez mais de 4 milhões de mortos em todo o mundo.
Mas a ciência aponta que ainda há um longo um caminho a ser percorrido e que, portanto, além de vacinar com velocidade, medidas não farmacológicas (uso de máscaras, higiene e distanciamento social) seguem necessárias. As vacinas reduzem a circulação do vírus da covid-19, mas esses imunizantes ainda não estão disponíveis em número adequado. Enquanto isso, avançam os medos sobre mutações, novas cepas virais que se desenvolvem diante da ampla disseminação.
A variante mais agressiva até o momento, chamada de delta, foi identificada pela primeira vez na Índia, o que levou o país ao colapso do sistema de saúde no início do ano. A partir daí, a cepa se espalhou e, assim, muitos países retomaram medidas intensivas de isolamento social, como na Ásia; enquanto na Europa, com atraso nesses cuidados, voltou a subir o número de casos, mesmo com vacinação avançada.
A variante delta também provocou uma corrida para antecipar as segundas doses das vacinas. No Brasil, ao menos sete estados já anunciaram menor tempo entre as duas doses. Isso porque estudos indicam que a cepa é de 50% a 70% mais contagiosa, além de derrubar o índice de eficácia para imunização com apenas uma dose para níveis inferiores a 50%. Como apontou estudo publicado na revista Lancet, mesmo com duas doses a eficácia cai sensivelmente. A Pfizer, analisada pelos cientistas, tem sua eficácia reduzida de 95% para 79%; a AstraZeneca, de 73% para 60%.
A covid-19 é um vírus novo e estudo atualizados são publicados diariamente. Até o momento, os cientistas são unanimes em afirmar que todas as vacinas contra a covid-19 disponíveis são eficientes em proteger a população. Especialmente contra casos mais graves. Portanto, o ponto essencial é que todos devem se vacinar o quanto antes, com qualquer vacina aprovada. Até porque, em termos de prevenção de casos graves e morte, todos os imunizantes disponíveis possuem taxas elevadas de sucesso, perto de 85% a 90%.
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