05/03/2021
Transcrevemos a seguir notícia extraída do portal Rede Brasil Atual
Contra assédio moral e falta de segurança nas unidades de exploração e refino, trabalhadores da estatal cruzaram os braços no Amazonas, Espírito Santo, Minas Gerais, Pernambuco e São Paulo. Petroleiros da Bahia também retomaram a paralisação
Petroleiros do Amazonas, Espírito Santo, Minas Gerais, Pernambuco e São Paulo iniciaram uma greve nesta sexta-feira (5). Além disso, petroleiros da Bahia também retomaram a paralisação, após o fracasso das negociações com a direção da Petrobras. Outros sete sindicatos da categoria realizam assembleias nos próximos dias para decidir se também vão aderir à greve.
Além da privatização fatiada de subsidiárias da Petrobras, os trabalhadores reclamam da piora das condições de trabalho. Eles afirmam que o assédio moral virou “ferramenta de gestão”, utilizada pela direção da empresa para pressionar os trabalhadores.
Além de uma política de combate ao assédio moral, os petroleiros também querem o fim das dobras de turno e das prorrogações de jornada com a greve deflagrada. Também reivindicam a implementação do acordo coletivo de trabalho específico para os trabalhadores que cumprem jornada de 12 horas diárias.
Segundo a Federação Única dos Petroleiros (FUP), os trabalhadores estão esgotados, “física e psicologicamente”. A entidade afirma que não há diálogo com os sindicatos. Por outro lado, as gerências das unidades da Petrobras submetem a categoria a jornadas exaustivas e a multifunções, seja no trabalho presencial ou remoto. Além disso, a FUP denuncia transferências compulsórias de trabalhadores e descumprimento do acordo coletivo.
De acordo com a federação, a greve atual dos petroleiros se dá “em defesa da vida, dos empregos e dos direitos”. “Não podemos admitir que milhares de trabalhadores tenham suas vidas viradas de ponta cabeça, sem que a direção da Petrobras aceite sequer negociar alternativas propostas pela categoria. Tudo isso em meio à pandemia da covid-19, que avança sobre os petroleiros, com centenas de trabalhadores contaminados semanalmente devido à incompetência e à negligência da gestão Castello Branco”, disse a FUP, em nota.
Para ler a íntegra, acesse o link abaixo.