20/11/2020
Segundo estudo do Dieese, de 11 milhões de postos de trabalho fechados na primeira metade do ano, 8 milhões eram de negros ou negras
“Homens e mulheres negros, ocupados em situação de informalidade, no trabalho doméstico e sem vínculo legal, foram os que mais sofreram os efeitos da parada da economia brasileira por causa do coronavírus”, diz o Dieese em estudo relativo ao Dia da Consciência Negra. Segundo o instituto, a pandemia acentuou uma relação historicamente desigual. “Negros e negras enfrentam mais obstáculos para conseguir uma colocação, ganham menos e têm frequentemente inserção vulnerável e frágil.”
Dos 8 milhões de pessoas que perderam o emprego entre o primeiro e o segundo trimestre, por exemplo, 6,3 milhões eram negros e negras – 71% do total. No mesmo período, mais de 6, 4 milhões saíram da força de trabalho. Ou seja, “perderam ou deixaram de procurar emprego por acreditar não ser possível conseguir nova colocação”. Entre os brancos, o número de pessoas nessa situação chegou a 2,4 milhões, aponta o Dieese.
A informação é do portal Rede Brasil Atual. Para ler a íntegra, acesse o link abaixo.