04/05/2022
Do início de janeiro a 23 de abril deste ano, o Brasil contabilizou 542.038 casos prováveis de dengue e 160 mortes pela doença. O volume de casos nesses poucos meses do ano chegou perto do total de casos prováveis de dengue registrados no país em 2021, 544.460.
Os números, disponíveis no último boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, revelam um aumento de 113,7% nas infecções por esse vírus, transmitido pela picada do mosquito Aedes aegypti, em relação ao mesmo período de 2021.
Em alguns locais do país, a situação é pior: no Centro-Oeste, o crescimento em comparação com o ano passado foi de 253,8%. Até o momento, a região registrou 920 casos por 100 mil habitantes — em segundo lugar aparece o Sul, com 427 casos por 100 mil.
Entre as cinco cidades mais atingidas, as duas primeiras estão no Centro-Oeste: Goiânia (31 mil casos) e Brasília (29,9 mil). Completam a lista Palmas (9 mil), no Tocantins; São José do Rio Preto (7,4 mil) e Votuporanga (6,8 mil), ambas em São Paulo.
“O que se observa neste ano é uma atividade expressiva da dengue em algumas partes do país, em particular no eixo que vai do Tocantins até Santa Catarina, passando pelo Centro-Oeste e pela porção oeste de São Paulo”, interpreta a bióloga e epidemiologista Cláudia Codeço, pesquisadora da Fundação Oswaldo Cruz (FioCruz).
Mas o que está por trás desse cenário? E o que pode ser feito para combatê-lo? Especialistas ouvidos pela BBC News Brasil explicam que uma série de fatores combinados contribuíram para o aumento da dengue justamente neste período.
Para ler a íntegra, acesse o link abaixo e vá para o site da BBC.
https://www.bbc.com/portuguese/brasil-61099201