Cotidiano
Imposto de Renda: Receita Federal alerta para golpe do aplicativo falso

20/03/2024

Reproduzimos, a seguir, informação extraída do portal Rede Brasil Atual.

A recomendação é que os contribuintes baixem o programa para fazer a declaração somente no site da própria Receita. Prazo para entrega vai até 31 de maio

A Receita Federal divulgou nota na última segunda-feira (18) alertando os contribuintes sobre golpe do falso aplicativo do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) 2024. A temporada para apresentar as declarações começou na última sexta (15). Golpistas estão aproveitando esta oportunidade para roubar dados dos declarantes. Para evitar problemas, a recomendação é que o usuário baixe o programa para fazer a declaração somente no site oficial da própria Receita.

O aplicativo também está na Play Store – para celulares Android – e na App Store (Iphone). Porém, o usuário desavisado pode se confundir e acabar baixando uma versão fraudulenta do programa. O alerta partiu do Centro de Prevenção, Tratamento e Resposta a Incidentes Cibernéticos de Governo (CTIR Gov).

“Campanhas maliciosas foram identificadas, visando induzir os usuários a baixar e instalar aplicativos falsos através das lojas de aplicativos para dispositivos móveis, como a Google Play Store para dispositivos Android ou a App Store para dispositivos iOS”, diz o comunicado.

Mais de 2,4 milhões de declarações

Até as 6h01 do dia 18/3, a Receita havia recebido 2,42 milhões de declarações do Imposto de Renda. Assim, em apenas três dias, os envios correspondem a pouco mais de 5% das 43 milhões declarações esperadas para este ano. O prazo para entrega vai até 31 de maio.

Um dos fatores que levaram ao grande número de declarações em tão pouco tempo é antecipação do download do programa. A Receita normalmente libera o programa da declaração no primeiro dia de recebimento. Mas neste ano o programa já estava disponível desde o dia 12 de março.

Além disso, o limite de rendimentos tributáveis subiu de R$ 28.559,70, no ano passado, para R$ 30.639,90. Isso porque o governo elevou a faixa de isenção para dois salários mínimos, valor que corresponde agora a R$ 2.824. Na semana passada, a Câmara aprovou projeto que garante a ampliação.

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