08/01/2020
As investidas da atual gestão da Caixa Econômica Federal sobre o banco 100% público e com caráter social na tentativa de privatizá-lo, intenção confirmada por Pedro Guimarães (presidente da instituição), na entrevista concedida ao jornal O Estado de S. Paulo, em 28 de dezembro de 2019, têm despertado reação por parte de diversos setores da sociedade brasileira. Entre esses segmentos, a Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae) reitera que a privatização de áreas rentáveis do banco é um “tiro no pé” do desenvolvimento do país, pois deixará as parcelas mais pobres da população sem assistência por meio das políticas públicas do governo.
Ao Estadão, o presidente da Caixa declarou que “a venda de ativos em 2020 será muito maior”, a começar pelo objetivo de capitanear a bilionária abertura de capital da Caixa Seguridade. Disse ainda que, depois de vender R$ 15 bilhões em ativos próprios em seu primeiro ano de gestão, será seguida à risca a desinflação de bancos públicos no Brasil, conforme orientação dada pela equipe econômica do governo. Uma das metas é concluir a reestruturação da operação de seguros, com a chegada de novos sócios a partir de fevereiro de 2021, quando termina o contrato de exclusividade com a francesa CNP Assurances, atual acionista.
A informação tem como fonte a Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae) e foi publicada no portal do Sindicato dos Bancários do Ceará. Clique no link abaixo, para ler a matéria na íntegra.
http://www.bancariosce.org.br/noticias_detalhes.php?cod_noticia=22368&cod_secao=1