08/03/2023
Reproduzimos, a seguir, informações extraídas do portal Rede Brasil Atual…
Nesta quarta-feira (8), se realizam diversos atos pelo Dia Internacional da Mulher em vários pontos do país. São promovidos pelas centrais sindicais, movimentos feministas e entidades da sociedade civil. A data, no ano de 2023, tem significado especial, depois de anos de retrocessos nas políticas públicas e de agressões sofridas pelas mulheres brasileiras nos últimos anos.
Mulheres dos movimentos populares do Rio Grande do Sul se manifestam “Por um mundo sem violência, em defesa da vida e do direito das mulheres’. Ato ecumênico lembra o feminicídio da militante do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) Debora Moraes, em setembro de 2022. “Violência contra as mulheres e os desmontes das políticas públicas” será tema de audiência pública no Plenarinho na Assembleia Legislativa gaúcha.
As militantes da Via Campesina estão nas ruas de Porto Velho, onde se concentraram em frente à sede do governo do estado. A marcha e o acampamento trazem a bandeira “Camponesas da Amazônia – Em luta pela vida e soberania, contra a fome e a violência”.
Goiânia: mulheres realizam ato na frente da Agehab – Agência Goiana de Habitação. Em luta por Despejo Zero e por moradia na cidade e no campo (Foto: Comunicação MTD)
O governo de Luiz Inácio Lula da Silva anuncia hoje um conjunto de ações que serão coordenadas pela ministra Cida Gonçalves (Mulheres) e se relacionam às reivindicações das mulheres, como um projeto de lei para equiparar as remunerações de homens e mulheres que desempenhem a mesma função. “A ideia foi bandeira da então candidata e hoje ministra do Planejamento, Simone Tebet, depois incorporada pela campanha de Lula e deve sair do papel na próxima semana”, diz a CUT em seu site. Na Semana da Mulher, Tebet anunciou que o Plano Plurianual de 2024 a 2027, que será apresentado em agosto, terá proposta de “um capítulo dedicado à mulher, com programas, metas, diretrizes e indicadores”.
No Twitter, a deputada Maria do Rosário (PT-RS) destacou o avanço da bancada feminina na Câmara, que saltou de 77 deputadas eleitas em 2018 para 91 em 2022. “Este é um retrato da luta das mulheres como protagonistas na política do Brasil”, afirmou. Ela comemora “o maior quórum da história da Câmara – que, independente do partido, buscam ecoar suas vozes e de todas as brasileiras e brasileiros”.
O Supremo Tribunal Federal (STF) promove nesta quarta o evento “O Olhar Delas”, para discutir o papel feminino nos dias atuais e decisões da Corte sobre garantias de direitos femininos. As ministras Rosa Weber e Cármen Lúcia conduzirão a mesa de diálogos sobre avanços e retrocessos.