19/11/2019
A área desmatada na Amazônia entre agosto de 2018 e julho de 2019 foi de 9.762km², representando um aumento de 30% em relação ao período de agosto de 2017 a julho de 2018, que teve 7.536 km² desmatados na região, e também a maior taxa de desmatamento desde 2008. Os dados são do Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal por Satélite (Prodes) e foram divulgados nesta segunda-feira (18) pelo governo federal, por meio do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
O levantamento de taxas anuais de desmatamento na Amazônia Legal – região que engloba os Estados do Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins e parte do Maranhão – é realizado desde 1988 pelo Prodes. Para reunir os dados, o sistema utiliza os incrementos de desmatamento identificados nas imagens dos satélites Landsat, CBERS e ResourceSat, que cobrem a região amazônica.
De acordo com o levantamento deste ano, quatro estados respondem por 84% da área desmatada na floresta Amazônica. O Pará, que teve 3.862km² derrubados, é o estado com maior área de desmatamento, seguido pelo Mato Grosso, com 1.685km², pelo Amazonas, com 1.421km², e por Rondônia, com 1.245km².
Apesar de não estar entre os quatro estados onde estão as maiores áreas desmatadas, o estado de Roraima teve o maior aumento das taxas de desmatamento em relação a agosto de 2018 e julho de 2019, representando uma elevação de 216% em km² derrubados. Já o Amapá foi o estado com menor taxa de desmatamento, com 8 km² desmatados.
O levantamento divulgado nesta segunda-feira diz respeito a números ainda preliminares, uma vez que as taxas oficiais serão divulgadas no 1º semestre de 2020 pelo Inpe.
A reportagem (link abaixo) é do site Sul21.