O resto está embutido no ciclo de vida de produtos e serviços — da extração de matérias-primas, passando pelo transporte, até o descarte.
Conseguimos refletir, por exemplo, sobre a energia elétrica gasta para carregar nossos celulares, laptops e outros aparelhos eletrônicos.
Mas falamos pouco sobre as consequências da mineração dos metais necessários para produzi-los ou a quantidade de água utilizada nesse processo.
A principal revelação da pesquisa, conta Porcelijn, é que “o maior impacto ambiental não é causado exatamente pelos carros que dirigimos ou pelo ar-condicionado das casas e, sim, por produtos que consumimos — livros, eletrônicos, roupas, alimentos”. Pelo menos na Holanda e nos Estados Unidos.
O resultado do estudo foi compilado no livro Hidden Impact (“Impacto oculto”, em tradução livre), no qual a autora também dá dicas de como reduzir, de forma prática, o impacto provocado pelas escolhas cotidianas. E sem que seja preciso, necessariamente, mudar radicalmente de hábitos da noite para o dia.
Desde então, a holandesa se dedica em tempo integral a projetos de consultoria e análises de impacto ambiental. Ela esteve em São Paulo para participar do evento What Design Can Do (“O que o design pode fazer”, em tradução livre).
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https://www.bbc.com/portuguese/geral-42005695