Para a educadora mexicana Elisa Guerra, o planeta não passa apenas por uma pandemia de coronavírus, mas também por uma situação de “emergência educativa” — e por isso ela, coautora de um relatório recente da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura), tem se empenhado em imaginar as escolas do futuro.
“Estamos em uma crise mundial de deficiências do aprendizado segundo o Banco Mundial, a Unesco e a Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância). Se isto não é uma emergência educativa, eu não sei o que é”, diz Guerra à BBC News Mundo (serviço em espanhol da BBC).
“Todas, inclusive aquelas com necessidades educacionais especiais ou alguma condição de aprendizagem, todas as crianças carregam em si a semente da genialidade e possuem um enorme potencial. Seu primeiro direito é ter um ambiente ideal para que essa semente possa se desenvolver. “
Professora e fundadora de uma escola, Guerra já foi premiada como a melhor educadora da América Latina e Caribe pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) em 2015 e foi duas vezes finalista do prêmio internacional Global Teacher Prize.
O relatório da Unesco do qual ela é coautora, intitulado “Reimaginar nossos futuros juntos: um novo contrato social para a educação”, projeta “uma educação que repare as injustiças” e que se sustente “nos direitos humanos e nos princípios de não discriminação”.
Para conferir trechos da entrevista de Elisa Guerra à BBC News Mundo, acesse o link abaixo.