Sua infecção inicial foi diagnosticada em 26 de março de 2020 — e sua segunda infecção, por um vírus geneticamente distinto,142 dias depois.
Desde então, relatos de reinfecção se tornaram comuns, sobretudo após o surgimento da variante ômicron.
As primeiras pesquisas da África do Sul (ainda em fase de preprint ou pré-publicação, aguardando revisão por outros cientistas) sugerem que o risco de reinfecção aumentou rápida e substancialmente após a chegada da variante.
Mas por que as reinfecções estão aumentando? A resposta simples é porque nossa imunidade muitas vezes não é mais suficiente para prevenir uma infecção.
Isso pode ser devido ao aparecimento de uma nova variante do vírus, como a ômicron que, devido a mutações em sua forma, é menos reconhecível pelo sistema imunológico, o que significa que o vírus ignora a imunidade anterior.
Ou pode ser porque a imunidade diminuiu desde a última vez que fomos infectados ou vacinados.
Sabemos que este é um problema específico da imunidade contra a covid — por isso a necessidade de doses de reforço da vacina.
Além disso, o coronavírus quase sempre entra no corpo humano pelo nariz e pela garganta.
A imunidade na mucosa que reveste estas áreas tende a ser relativamente de curta duração em comparação com a imunidade sistêmica em todo o corpo.
Isso pode explicar por que a proteção contra doenças graves, geralmente enraizadas nos pulmões, dura mais do que a proteção contra infecções.
Quão comuns são as reinfecções?
Para ler a íntegra, acesse o link abaixo…
https://www.bbc.com/portuguese/internacional-60386430