25/11/2019
Depois de mirar no Chile como exemplo para diversas políticas, o governo federal agora pretende se inspirar em países africanos, como Quênia, Libéria, Nigéria e Uganda, para ações voltadas à educação. Nesses países, escolas privadas cobram mensalidades de famílias pobres em troca da educação de baixa qualidade, em escolas precárias – o que provavelmente acontecerá em regiões brasileiras carentes, populosas, e com déficit de vagas, se a PEC (proposta de emenda à Constituição) do pacto federativo for aprovada.
“Se passar, teremos escolas privadas de baixíssimo custo precárias, tal como ocorre na África”, alerta o coordenador geral da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Daniel Cara. Ele cita o exemplo da Bridge International Academie (BIA), uma rede de pré-escolas e escolas primárias – correspondente aos primeiros quatro anos do ensino fundamental – que, na propaganda, afirma oferecer “educação de qualidade e acessível para famílias e crianças desassistidas”. Segundo a campanha, a Bridge, com origem nos Estados Unidos, dirige cerca de 500 escolas no Quênia, na Libéria, Nigéria e em Uganda, além da Índia. E pretende ter 10 milhões de estudantes até 2025.
A reportagem é do site Rede Brasil Atual. Clique no link abaixo, para ler a matéria na íntegra.
https://www.redebrasilatual.com.br/destaques/2019/11/brasil-escolas-privadas-precarias-africa/