14/12/2020
Ambiente / Mais Veneno na Mesa
O glufosinato de amônio, ao qual trigo é resistente, afeta órgãos vitais e está associado ao câncer e malformações. Por isso, é proibido na Europa
Agrotóxico de alta toxicidade, o glufosinato de amônio deverá se tornar ingrediente de pães e massas caso seja aprovado no Brasil o trigo geneticamente modificado (GM) HB4, patenteado pela empresa argentina Bioceres. Não é que o trigo produzido nos estados do Sul sejam livres de veneno. Mas esse argentino foi alterado em laboratório para resistir a grandes doses do glufosinato, que deixam muito mais resíduos na planta – que, por sua vez, transfere para a farinha e produtos derivados.
A Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações, avalia pedido da Bioceres. O órgão regulador argentino aprovou o plantio do trigo transgênico HB4 por lá, mas desde que o Brasil, maior comprador do cereal, e outros países importadores aprovem a farinha transgênica.
À imprensa, dirigentes da empresa têm declarado que a expectativa é que o Brasil aprove o trigo no início de 2021, antes do plantio da próxima safra. Já a CTNBio não toca no assunto. Questionada pela reportagem quanto a fragilidades apontadas por especialistas nos testes de segurança à saúde e meio ambiente apresentados por especialistas em audiência pública, a comissão informou apenas que os dados colhidos serão considerados durante o processo de avaliação da segurança da farinha derivada do trigo GM, que está em curso.
A reportagem é do portal Brasil247. Para ler a íntegra, acesse o o link abaixo.