21/07/2020
Mestre em saúde pública, o médico infectologista Pedro Folegatti já trabalhou pesquisando doenças tropicais, infecciosas e parasitárias no Brasil, na Tanzânia, em Uganda e no Reino Unido, antes de se tornar um dos cientistas do instituto que leva o nome do inventor da vacinação, Edward Jenner, na Universidade de Oxford.
O ponto alto da carreira, no entanto, começou em fevereiro deste ano, quando Folegatti se tornou um dos responsáveis pelos milhares de testes que vem sendo realizados no desenvolvimento de uma das vacinas mais promissoras contra o novo coronavírus.
“Temos trabalhado dia e noite, fim de semana, feriado, desde o final de fevereiro, para fazer esses ensaios clínicos acontecerem”, conta o médico de 34 anos, que tem dormido em média 4 horas por noite, em entrevista por telefone à BBC News Brasil.
O empreendimento foi notícia no mundo inteiro na segunda-feira (20), quando um artigo co-assinado pelo brasileiro sobre testes com 1.077 voluntários nas fases 1 e 2 da vacina apontou que ela é segura e tem capacidade de gerar uma resposta positiva no sistema imunológico.
A próxima etapa envolve voluntários no mundo inteiro — incluindo 5 mil brasileiros. Mas a missão ainda está começando.
O complemento desta reportagem e a entrevista com o médico e pesquisador estão no site da BBC Brasil. Clique no link abaixo para ter acesso ao portal.
https://www.bbc.com/portuguese/brasil-53477974