05/02/2021
Cabo de fibra ótica terá 6 mil quilômetros e permitirá tráfego de 72 terabits de dados por segundo, sem passar pelos EUA
Um cabo submarino de fibra óptica, ligando o Ceará a Portugal, ancorou na Praia do Futuro, em Fortaleza, em dezembro de 2020. De lá, segue viagem para pontos no Rio de Janeiro e em São Paulo. E depois para conexões na África e outros países europeus, passando por ilhas Atlântico (Cabo Verde, Madeira, Guiana Francesa). O trajeto é livre do monitoramento pelo Estados Unidos. E a instalação do cabo de 6 mil quilômetros de fibra ótica, que deve custar R$ 1 bilhão à empresa Ellalink, vai possibilitar o tráfego de dados a 72 terabits por segundo e latência de 60 milissegundos.
O cabo da Ellalink pode alcançar 5 mil quilômetros de profundidade em seu trajeto pelo mar. Ele vai substituir outro cabo, que liga a Europa ao Brasil, mas que passa pelos Estados Unidos, percorrendo o dobro da distância, 12 mil quilômetros. O cabo submarino de fibra ótica também deve dar suporte à chegada do 5G ao país. É provável que você já tenha ouvido falar de cabos submarinos, mas, você sabe como eles funcionam? Eles costumam ser utilizados em redes internacionais de telecomunicações para interligar países e continentes.
No Brasil, o sistema é utilizado para conectar toda a costa nacional. O primeiro cabo telegráfico submarino foi lançado em 1851 no canal de Dover. Logo em seguida, surgiu a ideia de criar uma rede que atravessasse o Atlântico e permitisse que a tecnologia fosse usada para interligar diferentes continentes. Depois disso, muitos outros cabos submarinos metálicos foram instalados, mas ainda eram usados apenas para a transmissão de mensagens telegráficas.
A informação é do portal Rede Brasil Atual. Para ler a íntegra, acesse o link abaixo.