Acordo dos bancários teve 120 mil nas assembleias e apontou caminhos de negociação

09/09/2020

“Quando uma categoria dessas ganha, a sociedade ganha”, afirma presidenta da confederação dos trabalhadores no setor. Economia tem impacto de R$ 8 bilhões

No único momento presencial da campanha, representantes de bancários e banqueiros assinaram, na última sexta-feira (4), o acordo coletivo da categoria, incluindo aditivos com os bancos públicos. O documento é válido por dois anos, até 31 de agosto de 2022. Mas nem mesmo o ato de assinatura, em um hotel de São Paulo, foi tranquilo: redação diferente do negociado em alguns itens prolongaram o encontro até as 22h, encerrando, enfim, uma jornada que consumiu 44 dias e 15 rodadas de negociação.

As conversas madrugada adentro já são características das campanhas dos bancários. Mas foi uma campanha atípica pelo seu formato. Devido à pandemia, tudo foi virtual, desde a conferência que aprovou a pauta de reivindicações, ainda em julho. Mas o desafio também mostrou possibilidades e pode ter apontado caminhos para as próximas negociações coletivas.

Um dado a se ressaltar é o da presença de trabalhadores nas assembleias virtuais. Em torno de 120 mil participaram das assembleias finais, que avaliaram e aprovaram a proposta de acordo dos bancários. Na consulta para preparação da pauta e prioridades, já tinham sido 30 mil respostas – até 10 vezes uma quadra lotada na base do sindicato de São Paulo, por exemplo. Até então, a maior parte das respostas era no papel. “Não perdemos representatividade. A gente inovou e encontrou forma de continuar dialogando com os trabalhadores”, observa a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira.

A reportagem é do portal Rede Brasil Atual. Acesse o link abaixo, para ler a íntegra.

https://www.redebrasilatual.com.br/trabalho/2020/09/acordo-bancarios-120-mil-assembleias-caminhos-negociacao/

 

 

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