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Dengue, Prevenção, Tratamento
Alerta e orientações do Ministério da Saúde a respeito da dengue

13/02/2025

Reproduzimos, a seguir, alerta do Ministério da Saúde sobre os cuidados que devemos ter em relação à dengue. A vacina, disponibilizada nos postos de saúde, tem tido baixa procura por parte do público-alvo inicial da campanha. Tal comportamento surpreende o MS, uma vez que a dengue teve um aumento considerável com a chegada das chuvas, inclusive com elevação do nível de letalidade.

A dengue faz parte de um grupo de doenças denominadas arboviroses, que se caracterizam por serem causadas por vírus transmitidos por vetores artrópodes. No Brasil, o vetor da dengue é a fêmea do mosquito Aedes aegypti (significa “odioso do Egito”). Os vírus dengue (DENV) estão classificados cientificamente na família Flaviviridae e no gênero Flavivirus. Até o momento são conhecidos quatro sorotipos – DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4 –, que apresentam distintos materiais genéticos (genótipos) e linhagens.

As evidências apontam que o mosquito tenha vindo nos navios que partiam da África com escravos. No Brasil, a primeira epidemia documentada clínica e laboratorialmente ocorreu em 1981-1982, em Boa Vista (RR), causada pelos sorotipos 1 e 4. Após quatro anos, em 1986, ocorreram epidemias atingindo o estado do Rio de Janeiro e algumas capitais da região Nordeste. Desde então, a dengue vem ocorrendo de forma continuada (endêmica), intercalando-se com a ocorrência de epidemias, geralmente associadas à introdução de novos sorotipos em áreas indenes (sem transmissão) e/ou alteração do sorotipo predominante, acompanhando a expansão do mosquito vetor.

Aspectos como a urbanização, o crescimento desordenado da população, o saneamento básico deficitário e os fatores climáticos mantêm as condições favoráveis para a presença do vetor, com reflexos na dinâmica de transmissão desses arbovírus. A dengue possui padrão sazonal, com aumento do número de casos e o risco para epidemias, principalmente entre os meses de outubro de um ano a maio do ano seguinte.

Todas as faixas etárias são igualmente suscetíveis à doença, porém as pessoas mais velhas e aquelas que possuem doenças crônicas, como diabetes e hipertensão arterial, têm maior risco de evoluir para casos graves e outras complicações que podem levar à morte.

Acione o link abaixo e leia a íntegra desse alerta feito pelo Ministério da Saúde, para conferir quais são os sinais e sintomas da doença, as medidas preventivas, a importância do diagnóstico rápido e preciso e, principalmente, da agilidade no tratamento. Os profissionais da saúde salientam que um diagnóstico rápido e preciso pode proporcionar agilidade no tratamento, o que é fundamental para a recuperação do paciente. Por outro lado, a demora no atendimento pode levar inclusive à morte. Portanto, cuidado e atenção são fundamentais, quando o assunto é dengue.

https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/d/dengue

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Casos de morte por dengue aumentaram 400% em 2024, em relação a 2023acione o link abaixo:

https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/mortes-por-dengue-superaram-obitos-por-covid-19-em-2024-aponta-ms/

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