16/04/2024
A manteiga é um ingrediente básico da alimentação britânica há séculos, muito antes de surgir a margarina, no início do século 20.
Em meados do século 20, as pessoas começaram a substituir a manteiga pela margarina, devido ao consenso cada vez maior de que todas as gorduras são ruins para a nossa saúde.
A indústria alimentícia reagiu, produzindo versões com baixo teor de gordura de muitos dos nossos produtos alimentícios. Paralelamente, as orientações alimentares orientavam as pessoas a reduzir sua ingestão de gordura.
Pouco tempo depois, a atenção do público se concentrou na gordura saturada, em vez de todos os tipos de gordura.
“A partir dos anos 1950, surgiu lentamente o conceito de que a gordura saturada seria o grande vilão e deveria ser substituída pela gordura póli-insaturada”, explica a professora de nutrição e saúde pública Nita Forouhi, da Universidade de Cambridge, no Reino Unido.
Mas os ventos estão mudando mais uma vez.
Na Austrália, o consumo de manteiga vem aumentando nos últimos anos em comparação com a margarina, explica a professora de Nutrição e Dietética Clare Collins, da Universidade de Newcastle, na Austrália.
“Existe muita confusão em torno da manteiga, incluindo os tipos de gordura”, explica ela. “Por isso, talvez as pessoas tenham voltado a comer mais do sabor de que elas gostam. Mas é útil que as pessoas entendam o que dizem as pesquisas.”
E as pesquisas, na verdade, vêm dizendo muito. Cientistas estudam os custos e benefícios à saúde de diversos tipos de pasta há décadas. E, quando o assunto é manteiga e margarina, existe muita coisa para descobrir.
Esta ampla reportagem da BBC Brasil aborda, ainda, os cinco tópicos abaixo. Para ler matéria na íntegra, acione o link disponibilizado ao final e siga diretamente para o site da BBC.